terça-feira, 24 de abril de 2012

OS JOVENS E O ALCOOL

 


Depois de já ter liderado a lista dos maiores consumidores de bebidas alcoólicas do mundo, Portugal ocupa hoje o sétimo lugar, segundo os últimos dados da World Drink Trend.

No entanto, há cada vez mais jovens a abusar do álcool em Portugal, havendo também uma população adulta que consome imenso vinho, calculando-se em cerca de 700.000 o número de alcoólicos crónicos, declarados, e muitos outros mais potenciais não identificados. Aliás, muita gente que não bebia passou a beber, porque se cultiva a ideia de que “um copo de vinho à refeição é bom para o coração”... e muitos se viciarão, decerto, pois tal como o primeiro cigarro pode levar ao tabagismo, o primeiro copo pode levar ao alcoolismo.

Mas são os jovens, de facto, os maiores consumidores de bebidas alcoólicas, em particular os licores ou as ‘espirituosas’ nas discotecas onde na maior parte das vezes a lei em vigor não é cumprida. Aliás, parece que a ASAE neste aspecto pouco se importa em fazê-la aplicar nas suas acções de fiscalização, tal como faz noutras áreas em defesa da saúde pública.

A cerveja, porém, lidera o mercado nacional como a bebida mais consumida pelos jovens em Portugal. E não é de admirar que assim seja, pois há várias marcas que incentivam e patrocinam vários eventos da juventude, em particular as festas estudantis onde o consumismo é escandaloso, deixando milhares de jovens recentemente formados em estado vergonhoso.

São esses os maus exemplos que não deviam existir neste país e sim uma verdadeira EDUCAÇÃO e legislação governamental que não permitisse empresas de bebidas alcoólicas aliciar o seu consumo em Portugal, já que o alcoolismo é um grave problema nacional.

Entretanto, os agricultores e enólogos fazem as suas promoções com a “prova de vinhos”, autênticos actos sagrados que agora até já são praticados por cegos, para apurarem talvez muito mais o sabor e o olfacto, já que lhes falta a visão...

Enfim, “em país de cegos quem tem um olho é rei”...

Pausa para reflexão!

Fabiola Figueiredo


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Prefeitura de Paranatinga realizará grande mutirão no Salto da Alegria e Santiago do Norte

Data: 11/04/2012


Acontecerá no dia 13 de Abril um grande mutirão em Santiago do Norte e Salto da Alegria para atender a população destas comunidades que fazem parte do municipio de Paranatinga e estão localizadas a mais de 200 km da sede do municipio.

O prefeito Vilson Pires disse que enviará uma equipe da prefeitura municipal composta do bolsa familia, assistência social, saúde, equipe de obras para o local além da Justiça Eleitoral. 

Essas ações são importantes para o cidadão, não só da cidade, mas  também para os da zona rural que acaba enfrentando dificuldades no deslocamento até o município, por isso, segundo Pires, "vamos atendê-los em sua localidade sem que haja a necessidade desse deslocamento por parte das familias."

A Secretaria de Obras irá equipada com caminhão pipa para atender o Salto da Alegria também as estradas vicinais da região do Salto e Santiago. Será ainda entregue uma patrulha com caminhão caçamba, patrola e pá carregadeira, pois um gestor público além de atender toda a área urbana do município também deve cuidar da zona rural, disse o prefeito. Frisou que essa patrulha irá permanecer no Salto da Alegria para atender a região, pois o vilarejo é como se fosse hoje uma sub prefeitura de Paranatinga  intermediando as outras regiões, como já havia sido prometido há algum tempo atrás.

Também será feito um levantamento para localizar cascalheiras em redor para atender as necessidades e muito breve, se possível, fazer o asfalto nas ruas principais do Salto de forma gratuita para a população e com qualidade assim como foi feio na sede do municipio em sua gestão, prometeu Pires.

O Cartório Eleitoral do município de Paranatinga também marcará presença no mutirão para fazer a regularização de títulos daqueles aqueles que desejam transferir ou que precisem quitar pendências junto a instituição.


Fabiola Figueiredo



FONTE: http://www.paranatinganews.com.br/site/noticias/ver.php?id=4086


terça-feira, 10 de abril de 2012

Mais força para a Educação no campo

Legislação que prevê o respeito às características da população rural ainda não virou realidade


Foto: Ricardo Funari
Vínculo com a terra Depois do avanço
nos anos 1990, políticas públicas ainda
precisam considerar as necessidades
de ensino das crianças e investir no
fortalecimento da ligação do professor
com a escola rural

 

Por muito tempo, pouco se olhou para as carências do ensino no campo, como a falta de infraestrutura e o currículo, que não levava em conta as necessidades específicas desses jovens e dessas crianças. Nos últimos 25 anos, pelo menos no terreno na legislação, isso mudou. Tanto que, no ano passado, o decreto 7.352 transformou o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) em política pública. Dessa forma, assegurou o comprometimento de governos futuros com a criação de cursos de Pedagogia e de especialização específicos para professores das escolas do campo.

Para garantir, pelo menos em lei, uma escola adequada, os moradores da área rural batalharam muito. O ensino, durante anos, apenas preparou os estudantes para trabalhar nas cidades. Os movimentos populares dos anos 1980, como o dos Trabalhadores Sem Terra (MST), pediram mudanças. "Uma das principais conquistas foi a inclusão do tema na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996", pontua Maria Antonia de Souza, professora de pós-graduação do curso de Educação da Universidade Tuiuti do Paraná. Outros documentos oficiais em que também há preocupação com os âmbitos pedagógico e político são expressão das lutas dos povos do campo, como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo e as diretrizes complementares. Em 2004, o MEC criou a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), que tem entre suas atribuições a de gerenciar diversos programas voltados à melhoria das condições de ensino no meio rural. Um deles é o Escola Ativa, com metodologia voltada para salas multisseriadas - existem mais de 50 mil escolas no país que têm uma sala só, reunindo crianças de diversas idades. Outra iniciativa é o Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), que tem como objetivo investir na formação em serviço de professores dos anos finais do Ensino Fundamental - principalmente os que têm o Ensino Médio e não frequentam uma universidade.

"A Educação no campo precisa valorizar ainda mais a realidade de quem vive e trabalha na terra, fortalecer o vínculo do professor com a escola e oferecer mais vagas tanto na segunda etapa do Ensino Fundamental como no Médio", afirma Mônica Castagna Molina, docente da Universidade de Brasília (UnB).

 

Uma pergunta para Mônica Castagna Molina
Foto: Cristina Gallo/Instituto Souza Cruz 
Professora do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB).

Quais as medidas necessárias para aumentar a escolaridade dos jovens que moram no campo?
É necessário garantir o acesso à terra e aos recursos naturais para as famílias. A escolarização das crianças que moram em assentamentos é maior do que a dos filhos dos trabalhadores rurais obrigados a constantes migrações. E aumentar a oferta de vagas nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio na área rural.


Publicado em NOVA ESCOLA Edição 239, Janeiro/Fevereiro 2011. Título original: Mais força ao campo
FONTE:  
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/modalidades/mais-forca-educacao-campo-618019.shtml

segunda-feira, 9 de abril de 2012

FESTA DO DIA DAS MÃES

No dia 13 de maio haverá a primeira festa para as mães aqui de Santiago do Norte. Será promovida por Akássia Promoções, com intuito de integrar toda a  comunidade e região. Por enquanto estou dando um prévia, será no pavilhão da igreja católica aqui em Santiago do Norte. Baile no sábado à noite e almoço no dia seguinte.

Esperamos que todos venham prestigiar com suas famílias. Logo teremos mais informações sobre a festa. Até lá!


quarta-feira, 4 de abril de 2012

PRECISAMOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

NOTA DE ABERTURA E AGRADECIMENTO: Novamente venho aqui agradecer ao apelo atendido, dessa vez por parte da empresa Xingu Web de Paranatinga que nos dá assistência da internet. O técnico André Meneses esteve aqui em Santiago e resolveu nosso problema do laboratório de informática.

A nossa dificuldade aqui em Santiago do Norte com relação ao acesso aos serviços públicos ainda é grande pois sabemos que nossa força eleitoral ainda é pequena e o poder público nesse país só anda a base de votos e visibilidade eleitoral.

Mas com a grande possibilidade de crescimento da nossa região, nós que aqui estamos, temos a certeza de que muita coisa ainda vai mudar nesse ano. As obras da FERROVIA estão prestes a começar, as da BR 242 foram retomadas e estão em fase de conclusão e assim Santiago do Norte aos poucos vai caminhando com suas próprias pernas para o progresso.

Precisamos de políticas públicas, de pessoas empenhadas com o mesmo sonho que aqueles que aqui vivem de ver esse lugar se desenvolver e virar uma cidade maravilhosa pra se morar. Além da grande área produtiva com lavouras plantadas pela Martelli, Reunidas entre outras fazendas, também precisamos que empresas tragam investimentos gerando emprego e renda para a região, como algumas que já adquiram terreno no loteamento da Fazenda Macuco com intuito de se instalar.

Contudo seria imprescindível que melhorássemos a estrutura da nossa escola para uma escola de material, murada em volta, para atender aqueles que estão chegando, que quando vêem o estado atual da nossa escola nem tem coragem de matricular seus filhos; e também a construção de um posto policial para nossa segurança, que são serviços básicos para que as pessoas venham se instalar aqui. 
                         Essa é a nossa atual escola de madeira totalmente aberta e exposta sem nenhuma segurança para as crianças
 
Contamos no momento com a Associação de Moradores de Santiago do Norte (AMOSAN), cujo presidente é o Sr. “Caçula” da Fazenda Macuco, com a Prefeitura de Paranatinga, Secretaria de Educação, Vereadores, entre outras autoridades para que olhem por nossa comunidade. 

Continuaremos na luta, sempre!