Pronacampo
Programa implementará educação do campo e atenderá 76 mil escolas
Terça-feira, 20 de março de 2012 - 16:14
O Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), lançado na manhã desta terça-feira, 20,
vai oferecer apoio técnico e financeiro aos estados, Distrito Federal e municípios para implementação
da política de educação do campo. O lançamento, no Palácio do Planalto, teve a participação da
presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Para a presidenta, o papel do Pronacampo é assegurar oportunidades para a população do campo.
“Nós estamos apostando que uma nova geração vai se beneficiar de tudo que fazemos nesta,
mudando a feição do campo brasileiro e garantindo que ele será um lugar digno e de qualidade
para se morar e se criar os filhos”, afirmou Dilma.
De acordo com o ministro, o Brasil é um grande produtor de alimentos, mas tem uma dívida com
as populações camponesas. “Nós temos, aproximadamente, 30 milhões de pessoas que vivem
no campo, o Brasil é a segunda maior agricultura do mundo, produz 300 bilhões de dólares e
exporta quase 95 bilhões de dólares, no entanto nós não temos uma política específica de
educação para a população que vive no campo brasileiro”, disse Mercadante.
No Brasil existem 76 mil escolas rurais, com mais de 6,2 milhões de matrículas e 342 mil professores.
O Pronacampo vai estabelecer um conjunto de ações articuladas que atenderá escolas do campo e
quilombolas em quatro eixos: gestão e práticas pedagógicas, formação de professores, educação
de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica.
Entre as ações previstas no programa estão o fortalecimento da escola do campo e quilombola,
que já em 2013 receberá material pedagógico adequado às especificidades da vida do campo.
Por meio do programa Mais Educação, 10 mil escolas do campo passaram a oferecer educação integral.
Professores – Serão oferecidos cursos de licenciatura para formação de professores e cursos de
aperfeiçoamento. Na área rural, 46,8% dos professores não tem licenciatura.
Serão estabelecidos 200 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) para auxiliar na formação
desses professores.
O programa prevê a oferta de 180 mil vagas pelo Pronatec Campo (parte do Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, Pronatec) para formação tecnológica de jovens e trabalhadores
do campo, a construção de 3 mil novas escolas e investimentos em infraestrutura.
Durante a cerimônia, Dilma Rousseff assinou medida provisória que inclui as escolas dos Centros
Familiares de Formação por Alternância (CEFFAS) no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Também foi encaminhado
ao Legislativo projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), estabelecendo
medidas referentes ao fechamento das escolas do campo e exigindo que sejam ouvidos os conselhos
estaduais e municipais de educação.
Assessoria de Comunicação Social
Ouça discurso do ministro Aloizio Mercadante na cerimônia de lançamento do Pronacampo
vai oferecer apoio técnico e financeiro aos estados, Distrito Federal e municípios para implementação
da política de educação do campo. O lançamento, no Palácio do Planalto, teve a participação da
presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Para a presidenta, o papel do Pronacampo é assegurar oportunidades para a população do campo.
“Nós estamos apostando que uma nova geração vai se beneficiar de tudo que fazemos nesta,
mudando a feição do campo brasileiro e garantindo que ele será um lugar digno e de qualidade
para se morar e se criar os filhos”, afirmou Dilma.
De acordo com o ministro, o Brasil é um grande produtor de alimentos, mas tem uma dívida com
as populações camponesas. “Nós temos, aproximadamente, 30 milhões de pessoas que vivem
no campo, o Brasil é a segunda maior agricultura do mundo, produz 300 bilhões de dólares e
exporta quase 95 bilhões de dólares, no entanto nós não temos uma política específica de
educação para a população que vive no campo brasileiro”, disse Mercadante.
No Brasil existem 76 mil escolas rurais, com mais de 6,2 milhões de matrículas e 342 mil professores.
O Pronacampo vai estabelecer um conjunto de ações articuladas que atenderá escolas do campo e
quilombolas em quatro eixos: gestão e práticas pedagógicas, formação de professores, educação
de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica.
Entre as ações previstas no programa estão o fortalecimento da escola do campo e quilombola,
que já em 2013 receberá material pedagógico adequado às especificidades da vida do campo.
Por meio do programa Mais Educação, 10 mil escolas do campo passaram a oferecer educação integral.
Professores – Serão oferecidos cursos de licenciatura para formação de professores e cursos de
aperfeiçoamento. Na área rural, 46,8% dos professores não tem licenciatura.
Serão estabelecidos 200 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) para auxiliar na formação
desses professores.
O programa prevê a oferta de 180 mil vagas pelo Pronatec Campo (parte do Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, Pronatec) para formação tecnológica de jovens e trabalhadores
do campo, a construção de 3 mil novas escolas e investimentos em infraestrutura.
Durante a cerimônia, Dilma Rousseff assinou medida provisória que inclui as escolas dos Centros
Familiares de Formação por Alternância (CEFFAS) no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Também foi encaminhado
ao Legislativo projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), estabelecendo
medidas referentes ao fechamento das escolas do campo e exigindo que sejam ouvidos os conselhos
estaduais e municipais de educação.
Assessoria de Comunicação Social
Ouça discurso do ministro Aloizio Mercadante na cerimônia de lançamento do Pronacampo
Palavras-chave: educação básica, educação no campo, Pronatec, Pronacampo
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