Fico deve estar pronta antes de 2018 e tende a reduzir frete, para redenção da economia de Mato Grosso
Data: 10/05/2013
Data: 10/05/2013
A licitação para as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), também batizada de ‘Ferrovia da Soja’, deve começar no segundo semestre de 2013 e, caso não haja percalços de ordem ambiental ou com o Tribunal de Contas da União (TCU), os trilhos da Fico devem cortara Lucas do Rio Verde, no Médio Norte de Mato Grosso, em fins de 2017 ou início de 2018. Quando a ferrovia estiver concluída, a expectativa é de que o custo de transporte da safra de grãos seja reduzido em pelo menos 50%.
A projeção partiu do secretário de Logística em Transporte, Francisco Vuolo, durante reunião de trabalho com representantes dos municípios que serão cortados pela estrada de ferro e representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). “O que estamos discutindo aqui é o estudo de viabilidade técnica. Cabe ao Estado acelerar as desapropriações de áreas cortadas pela ferrovia”, pontuou Vuolo.
O governador Silval Barbosa (PMDB) lembrou que, se não fosse a interferência direta da bancada de Mato Grosso e dos governos de Mato Grosso e Goiás, os entraves impostos pelo TCU teriam cancelado a obra, orçada em R$ 6,4 bilhões. Ele reconheceu que, das obras ferroviárias do Programa de Aceleração do Crescimento, a Fico é a que registra maior atraso, pois originalmente as obras deveriam ter se iniciado em 2010.
“Eu não sei porque fazem tanta pressão sobre datas. Nos Estados Unidos, o gasta-se mais tempo com planejamento do que com a execução da obra, porque tudo é estudado até haver certeza de que a dará certo. No Brasil, ao contrário, gasta-se mais tempo com a obra, porque a todo instante há necessidade de correção do projeto original. No caso da Fico, queremos executar conforme planejado”, argumenta Silval.
Francisco Vuolo apresentou o estudo de viabilidade técnica e ambiental, no trajeto de 1.065 quilômetros, para os representantes de Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga e Lucas do Rio Verde. Em solo mato-grossense, a Fico deve possui três terminais de carga: Água Boa, Santiago do Norte (Paranatinga) e Lucas do Rio Verde.
“As autoridades municipais entenderam a importância da ferrovia e devem cobrar mais agilidade nos processos até a conclusão”, observa Vuolo.
Com 1.683 quilômetros de extensão, a Fico sairá de Campinorte, em Goiás, cortando todo o Mato Grosso até Vilhena, em Rondônia, passando por 20 municípios, numa região com alta produção de grãos e carne, mas com sérios problemas logísticos.
Com licitação para o projeto executivo de engenharia marcada para o fim de agosto, a chamada Ferrovia da Soja começa a caminhar. Entre as principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Fico é uma das mais atrasadas entre as futuras ferrovias do País.
A expectativa inicial era ter iniciado as obras no final de 2010. Desde então, foram diversos adiamentos, até que o TCU impediu a licitação de milhares de trilhos devido a falhas no projeto. O trecho é a primeira parte de uma obra pretenciosa Ferrovia Transcontinental (EF-354), que ligará o litoral do Rio de Janeiro ao Acre, na fronteira brasileira com o Peru, interligando com a rede ferroviária daquele país até o Oceano Pacífico.
Na nova licitação do projeto executivo, dividida em sete lotes, as empresas vencedoras farão estudos mais aprofundados dos 900 quilômetros entre Campinorte, em Goiás - onde se integrará à Ferrovia Norte-Sul -, e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. O detalhamento prevê dados topográficos, geológicos, geotécnicos, hidrológicos, entre outros, e a correção das falhas apontadas anteriormente pelo TCU.
Segundo Vuolo, a Valec tem como previsão contratar o projeto executivo do trecho Campinorte até Lucas do Rio Verde até 5 de outubro deste ano. A realização da licitação do projeto executivo já anima o setor produtivo do Mato Grosso, principal produtor de grãos do País.
A projeção partiu do secretário de Logística em Transporte, Francisco Vuolo, durante reunião de trabalho com representantes dos municípios que serão cortados pela estrada de ferro e representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). “O que estamos discutindo aqui é o estudo de viabilidade técnica. Cabe ao Estado acelerar as desapropriações de áreas cortadas pela ferrovia”, pontuou Vuolo.
O governador Silval Barbosa (PMDB) lembrou que, se não fosse a interferência direta da bancada de Mato Grosso e dos governos de Mato Grosso e Goiás, os entraves impostos pelo TCU teriam cancelado a obra, orçada em R$ 6,4 bilhões. Ele reconheceu que, das obras ferroviárias do Programa de Aceleração do Crescimento, a Fico é a que registra maior atraso, pois originalmente as obras deveriam ter se iniciado em 2010.
“Eu não sei porque fazem tanta pressão sobre datas. Nos Estados Unidos, o gasta-se mais tempo com planejamento do que com a execução da obra, porque tudo é estudado até haver certeza de que a dará certo. No Brasil, ao contrário, gasta-se mais tempo com a obra, porque a todo instante há necessidade de correção do projeto original. No caso da Fico, queremos executar conforme planejado”, argumenta Silval.
Francisco Vuolo apresentou o estudo de viabilidade técnica e ambiental, no trajeto de 1.065 quilômetros, para os representantes de Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Gaúcha do Norte, Paranatinga e Lucas do Rio Verde. Em solo mato-grossense, a Fico deve possui três terminais de carga: Água Boa, Santiago do Norte (Paranatinga) e Lucas do Rio Verde.
“As autoridades municipais entenderam a importância da ferrovia e devem cobrar mais agilidade nos processos até a conclusão”, observa Vuolo.
Com 1.683 quilômetros de extensão, a Fico sairá de Campinorte, em Goiás, cortando todo o Mato Grosso até Vilhena, em Rondônia, passando por 20 municípios, numa região com alta produção de grãos e carne, mas com sérios problemas logísticos.
Com licitação para o projeto executivo de engenharia marcada para o fim de agosto, a chamada Ferrovia da Soja começa a caminhar. Entre as principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Fico é uma das mais atrasadas entre as futuras ferrovias do País.
A expectativa inicial era ter iniciado as obras no final de 2010. Desde então, foram diversos adiamentos, até que o TCU impediu a licitação de milhares de trilhos devido a falhas no projeto. O trecho é a primeira parte de uma obra pretenciosa Ferrovia Transcontinental (EF-354), que ligará o litoral do Rio de Janeiro ao Acre, na fronteira brasileira com o Peru, interligando com a rede ferroviária daquele país até o Oceano Pacífico.
Na nova licitação do projeto executivo, dividida em sete lotes, as empresas vencedoras farão estudos mais aprofundados dos 900 quilômetros entre Campinorte, em Goiás - onde se integrará à Ferrovia Norte-Sul -, e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. O detalhamento prevê dados topográficos, geológicos, geotécnicos, hidrológicos, entre outros, e a correção das falhas apontadas anteriormente pelo TCU.
Segundo Vuolo, a Valec tem como previsão contratar o projeto executivo do trecho Campinorte até Lucas do Rio Verde até 5 de outubro deste ano. A realização da licitação do projeto executivo já anima o setor produtivo do Mato Grosso, principal produtor de grãos do País.
Fonte: olhardireto
FABIOLA MOREIRA DE FIGUEIREDO
ESCOLA MUNICIPAL MOREIRA CABRAL
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66. 3573-3351
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